Entre Filosofia e Fantasia: Minha Jornada Literária

Algumas histórias parecem chegar prontas.
Outras precisam ser forjadas no silêncio, entre páginas amassadas, café frio e noites em claro.
A minha começou com uma pergunta que não me largava desde a infancia: o que é que eu estou fazendo aqui?

Me chamo Robson Santos Degan. Brasileiro de nascença, italiano de sangue e hoje, morando em Portugal.

Sempre fui fascinado por mundos que não existem — ou que, talvez, estejam só esperando alguém decidir contá-los.
Minha paixão por fantasia começou cedo, entre livros com mapas dobrados, noites de RPG e o som do dado rolando sobre a mesa. Aquilo era mais do que um jogo. Era um jeito de existir.

Durante muito tempo, escrevi pedaços soltos.
Em São Paulo, entre buzinas, prazos e a correria do dia a dia, as ideias vinham e se perdiam.
Criei nomes, raças, heróis — mas nada se encaixava. Era como montar um quebra-cabeça sem bordas.

Quando me mudei para Portugal, algo se acalmou por dentro.
Eu já não esperava escrever um livro. Tinha quase desistido.
Mas talvez tenha sido o silêncio das vilas de pedra, os castelos no horizonte, o som do vento entre as serras…
Talvez tenha sido só o tempo, finalmente, me alcançando.
De repente, tudo começou a fazer sentido.

Foi assim que Os Dragões Brancos nasceu, num espaço entre o real e o sonho.
Onde a fantasia encontrou terreno fértil e minhas leituras filosóficas começaram a soprar vida no papel.
De repente, magia, destino, sombra e luz deixaram de ser ideias e viraram parte de um mundo vivo. Elarion.

Passei noites inteiras ajustando nomes, mapas, raças e cidades.
Reescrevi tudo, linha por linha, até sentir que aquele mundo era realmente meu, um lugar onde a esperança carrega uma espada, a magia respira, e os deuses se escondem entre ruínas antigas.

Não foi fácil.
Aprendi sobre autopublicação, revisei cada capítulo dezenas de vezes, duvidei de mim mais do que gostaria de admitir.
Mas aprendi a lidar com o tempo — esse velho inimigo da pressa.

Hoje, com O Inverno de Elarion publicado e os primeiros leitores explorando esse mundo, percebo que valeu a pena.
E isso é só o começo.

Se você chegou até aqui, convido você a caminhar comigo por essas trilhas geladas — onde a neve guarda segredos, e um garoto de olhos violetas ainda procura o próprio destino.

Que Thalanur ilumine nosso caminho.

— Robson Degan

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